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Minha Infância de Engenharia
Em um sítio distante da cidade, sem condições financeiras, sem moedas ou capitais, meus brinquedos não podia comprar para não faltar o pão.
Na escola, para apagar os erros que meu lápis escrevia, cortava um pedaço de chinelo velho e lavava para servir de borracha.
A infância foi passando, fui crescendo e observando. Hoje, me lembro dos comportamentos, dos costumes e até da união que era a força grande daquele povão.
A religião era a fé guardada no coração, o próximo a gente respeitava porque uns aos outros se amavam.
Meus brinquedos eu fabricava, não imaginava que aquele martelo que brincava batendo pregos em um pedaço de pau, fazendo de conta que era um trator, mais uma máquina, aquela rotina de um dia após o outro, sem dinheiro, nem oportunidade mas que naquela simplicidade, nas batidas do martelo também se carimbavam as boas notas da faculdade de engenharia dada por Deus.
Naquele tempo não previa que no futuro, que hoje já é presente, tanta máquina inventada, mandaria para outros estados e que de santa sabedoria até para outro país, máquina exportada haveria.
Finalizo essa história, que com a graça de Deus, da glória, o dinheiro pra faculdade da vida essa trajetória traria.

Esse texto pertence ao aluno Oldair Roberto Alves e foi classificado em primeiro lugar. Ensino Médio





O Velório Inesquecível
No ano de 2016, numa tarde de domingo, tivemos uma notícia lamentável.
Nossa vizinha, a senhora Dona Maria dos Risos passou mal e foi levada ao hospital da região, com uma certa idade já, ela não aguentou passar pela cirurgia no coração e veio a falecer!
Então, começamos a história da Dona dos Risos. Na tarde seguinte, todos os seus familiares reunidos, foi apresentada uma carta da falecida Dona dos Risos: “Aos meus queridos familiares, que se dispuseram a vir ao meu velório, peço que vocês não se lamentem, pois minha jornada apenas começou e eu quero que acudam meu querido e amado Rafael, já que agora não poderei usufruir de sua juventude.”
Todos do local, espantados e sussurrando, estavam a tentar identificar quem seria esse tal de Rafael. Continuando a carta, “pois meus queridos, ele jovem e formoso me aceitou da forma mais natural que há, me acalentou e me zelou. Peço que vocês honrem com meu prometido a ele. Que eu o sustentarei até o final de seus dias e que tenham tolerância com ele, pois é novo e gosta de curtir suas fases de garotão. Meu muito obrigada!”
Os filhos da Dona dos Risos estavam chocados e um a culpar o outro, pelo fato de que nenhum deles conhecia esse jovem, ao ponto de entrarem em conflito.
Quando entrou um jovem garoto desconhecido, belo e jovem. Então, começaram os comentários maldosos. De repente esse jovem chama pelo nome de Rafael, aí, num só movimento todos olharam rapidamente para a porta. Entra o tal Rafael, um gambá. O que houve depois, deixamos para uma próxima, mas os risos foram soltos...

Esse texto pertence à aluna Bruna de Lima Andriano Barbosa da Silva e foi classificado em segundo lugar. Ensino Médio



Até Depois do Fim...
Era uma tarde de domingo, chovia muito na pequena cidade do interior e não havia nada para se fazer.
Vovó sentou-se com a gente sobre o tapete velho da sala. Quando me dei conta ela estava prestes a contar uma história arrepiante.
Vovó era tão sábia! Enquanto eu a admirava ela contava sua história...
Tudo começou quando seu pai tinha apenas 12 anos. Seu avô em um acidente horrível morreu, em pleno dia das crianças. Seu pai, em prantos, após ir a uma festividade com seu avô, chegou comunicando a fatalidade que seu avô havia morrido em seu colo.
Preparamos o velório. Por fim passou um mês, as dificuldades bateram em nossa porta. Eu precisava mudar de casa. Vim para a cidade e comecei a trabalhar arduamente.
Um dia, à noite estava costurando quando senti alguém atrás de mim. Olhei para trás, não havia ninguém. Com medo de ser o pior, levantei e segui rumo à calçada. De repente, vejo um vulto que correu para fora. Gelei, o coração palpitando.
Naquele momento percebi que era seu avô que me acompanhava e me acompanha até hoje.
Naquele instante tenso da história, estávamos todos sentados juntos com muito medo e a porta da cozinha bateu muito forte. Não era vento. O que poderia ser? Eu não sei e não tentei descobrir.
O tempo passou e um dia pedi para minha avó que quando ela morresse era para vir me contar.
Ela faleceu há sete meses e ainda não voltou...

Esse texto pertence à Geane Caroline da Silva Faria e foi classificado em terceiro lugar. Ensino Médio



A luz Misteriosa
Uma luz misteriosa aparecia em algumas propriedades rurais em Assis Chateaubriand. Trata-se de algo que muitas vezes assustava jovens que saiam à noite quando vinham da faculdade, outras vezes, dos bailes ou até da igreja em que participavam de reuniões.
Trata-se de uma luz como se fosse um farol de carro.
Ora isso, era visto na estrada, ora nos carreadores, quando os jovens já estavam chegando em suas casas.
Chegavam até a dar passagem para que o carro passasse por eles, mas não havia carro algum.
Eles ficavam com muito medo.
Certa vez, um grupo de jovens que fazia faculdade na Unimeo, chegaram ao meu carreador e ficaram conversando. De repente, veio um carro e pareceu que havia atolado no barro, pois tinha chovido e a estrada não era cascalhada.
Eles foram até lá para ajudar o motorista, e para espanto não tinha carro algum. Isso acontecia com frequência e não eram só os jovens que viam, muitas outras pessoas também viam a tal luz misteriosa.
Esse texto pertence à aluna Maria Madalena Pegoraro e foi classificado em terceiro lugar. Ensino Fundamental.


Possível ou Melhor
Vagando pela Internet, uma noite qualquer, sem sono pra variar, entre um vídeo e outro, me deparo com um título “A melhor definição de Capricho”, então não sei porque resolvo assistir?
Logo de cara, já vem a pergunta: “Você está fazendo o possível ou o melhor?”
A plateia fica num silêncio estarrecedor, trocando olhares. Com aquela cara de sei lá o quê.
Então, o narrador continua: “Capricho é você fazer o seu melhor, na condição que você tem, até que você receba condição pra fazer melhor ainda!”
Fiquei eu pensando, será que estou fazendo o meu melhor ou o possível? E permaneci com isso na memória por dias, semanas... E percebi que por um tempo da minha vida, estive fazendo o possível e não o meu melhor, tomei uma atitude radical e resolvoi mudar, procurei outros vídeos desse mesmo narrador e descubro o seu nome: Mário Sérgio Cortella, e em cada vídeo que assistia, era um novo aprendizado.
Assistindo e pondo em prática, já melhorei meu rendimento no trabalho, meu relacionamento social e familiar.
Sempre busco o meu melhor na condição que eu tenho, até que eu perceba a condição melhor, pra fazer melhor ainda.

Esse texto pertence a Agilmenys da Silva e foi classificado em segundo lugar. Ensino Fundamental




O Maníaco do Whatsapp
Olá, meu nome é João, moro sozinho em Maravilhas – MG, porém nesta segunda feira, abril de 2015, vou me mudar para o México em busca de uma vida melhor...
Hoje é domingo e já estou preocupado para ir na manhã seguinte. Eu estava muito ansioso e animado para chegar lá. Passou-se um dia e eu mal consegui dormir à noite de tanta ansiedade, estava preparado, quando chegou a hora de partir e já fui me despedindo de todos os meus amigos e familiares.
Chego ao aeroporto e agora vou pegar meu avião, mas curiosamente recebi uma estranha mensagem no whatsapp. Era um DDD muito estranho, aparentemente do México e era um rapaz de terno e ele estava me oferecendo uma casa para eu ficar uns dias, enquanto não encontrasse a ideal para eu morar. Eu achei bem estranho, pois nunca tinha visto esse rapaz, cujo nome não foi revelado. Bem, eu aceitei o convite e naquele ponto da conversa, nós até marcamos o ponto de encontro e a hora.
Chegou finalmente! O voo foi tranquilo e demorado, logo após ter passado por algumas coisas para poder ficar no país, eu me comuniquei com o rapaz que havia oferecido ajuda, disse para ele que cheguei e fui ao local combinado. É sim, era ele! O rapaz de terno exatamente como vi na foto.
Ele me cumprimentou e eu entrei em seu carro e assim, no meio do caminho fomos conversando muito e ele estava falando de várias coisas sobre mim, de coisas que gosto, dos acontecimentos. Eu achei muito estanho!
Naquele ponto, já estávamos em uma zona rural, que era bem afastada da cidade, eu estava com muito medo, pensando em várias coisas ruins que poderiam acontecer comigo, e naquela hora, percebi que o pior ia acontecer mesmo.
O assassino sacou uma faca, me tirou do carro e começou a me esfaquear até a morte e foi quando falou: “Sou Jeff, o matador!”

Esse texto pertence ao aluno Leonardo Gonçalves e foi classificado em primeiro lugar. Ensino Fundamental.



Projeto de Intervenção Pedagógica na Escola
O projeto de intervenção Pedagógica na escola é realizado pelo professor que participa do Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE. Esse programa faz parte da formação continuada dos professores paranaenses. Durante o programa o professor elabora um plano de ação a ser desenvolvido na escola, a partir da realidade do cotidiano escolar em que atua, visando melhorias no ensino-aprendizagem, para que os alunos tenham mais autonomia para conviver, trabalhar e relacionar-se socialmente.
O projeto de Intervenção Pedagógica “Trabalhando a Leitura Crítica através do Humor” foi elaborado pela professora Elenir Simoneli (Língua Portuguesa) que participou do PDE-2012 e apresenta em seu projeto uma proposta de ensino cujo foco seja a leitura de textos cômicos, literários ou não, destacando o importante papel do professor como mediador de leituras. Além de estimular o contato do aluno com os textos, ele deve prepará-lo para ser leitor crítico e ativo, utilizando o humor, o riso e, muitas vezes, a ironia, como forma de aliviar as tensões e provocar reflexões sobre a realidade, lançando mão de vários textos que circulam na sociedade.
Para isso, propõe-se que sejam considerados os três eixos articuladores da Educação de Jovens e Adultos: Cultura, Trabalho e Tempo, para que os alunos da EJA compreendam o quanto é importante a leitura na aquisição de conhecimentos. Por intermédio da leitura de obras que apresentam humor e ironia, objetiva-se motivá-los a lerem mais e a compararem textos de diversos gêneros de modo que construam significados e consigam confrontá-los com sua experiência de vida, contribuindo para que ampliem seus conhecimentos e tenham mais autonomia para conviver, trabalhar e relacionar-se socialmente.
As atividades foram desenvolvidas com alunos do Ensino Médio do CEEBJA Assis Chateaubriand no período noturno, através de leituras de textos, análises e produções. Foram utilizados recursos tecnológicos para as pesquisas, filmes e músicas.
As produções textuais realizadas pelos alunos tiveram como base:
- charges
- A crônica “Fora, Povo!” de Luis Fernando Veríssimo
- A crônica “Vale Tudo em Família” de Martha Medeiros
- O vídeo “Brasil, um país subdesenvolvido” e a “Canção do Subdesenvolvido” de Carlos Lyra e Francisco de Assis.

Nada desarma como o riso. Bergson


A seguir estão disponíveis algumas atividades realizadas pelos alunos:

FORA, ELITE!
Carlos B.de Melo

Pesquisa recente concluiu que a elite brasileira é menos inteligente que o resto da população, pois não consegue sobreviver com um salário mínimo. Enquanto a maioria do povo sobrevive.
Para o povo brasileiro ter “bons modos” como a elite, é preciso atitudes decentes, melhorando o salário mínimo e dando melhores condições de vida para todos, facilitando os estudos e oferecendo mais cursos profissionalizantes.
E a saúde? Com os hospitais de plantão 24 horas é a solução, pois o único problema da saúde é a fila.
Tomadas essas providências o povo seria tão saudável, tão educado e tão sorridente que já não precisaria trocar de povo.
Assim, em nosso país não haveria mais corruptos, ladrões e desavergonhados.


BRASILEIRO SONHADOR

Marcos A. Fernandes

Brasileiro quando acorda
Já vai logo fazendo anotações
Dos impostos que ele paga
Que ajuda toda a nação.

Sai de casa pra trabalhar
Sem ter medo de ser assaltado
Pois ele sabe que tem segurança
E policiais para todo lado.

Nossos governantes
Estão sempre ao nosso lado
Temos água encanada e saneamento
Por todos os lados.
Nossas ruas e asfaltos
São sempre conservados.



 QUE PAÍS É ESTE?

Jurandir P. Silva e Ivonete C.dos Santos

O Brasil é um país bonito
Onde se pode viver
Aqui tem muitas coisas lindas
E os campos são floridos.

Em todas as cidades
Já tem muita violência
E quem pega os bandidos
São os homens da polícia.

Quando chega o fim da tarde
É hora de lazer
E logo chega a noite
Hora de adormecer.

A insegurança é total
A gente dorme sem saber
Se vai se levantar
E encontrar tudo no lugar.


MINHA CIDADE
Fernando Ricardo Morato
O ambiente, a cidade , a poluição
Nas ruas, o nível é alarmante
E os prefeitos, só querem nossos votos.

As ruas, cheias de buracos
De passagem difícil
Sem contar o lixo nas ruas
Muitos têm como depósito de lixo
Em vez de jogar na lixeira.

Muitos agradecem pela opinião dada
Outros julgam ao ver a cidade desestruturada
Mas não colaboram com nada.

Se a cidade torna-se limpa
O ambiente é agradável
Porém falta ação E só se preocupam
Os que aqui viverão.

 


LONGE DISSO TUDO, EU PODERIA ESTAR...

Cesar Augusto Tomita Sanches

Longe disso tudo eu poderia estar
Sozinho vagando, olhando o mar
As dunas como neve derretendo estão
Como em uma viagem de avião
No horizonte o sol se entrepõe....
O frio da noite me aquece, enaltece
Vagarosamente as ondas lambem a praia
Meus pés sob a água reflete o que eu não queria
Sinto mal-estar até o dia clarear
Volto no tempo, com esperança
Ver rios e matas preservadas, só lembranças
Indústrias, máquinas, produção, arrecadação

O imposto só sabe quem paga
E paga sem muita preocupação
Políticos, comandantes que governam esse país
Sem misericórdia roubam, tiram o dinheiro do pobre brasileiro
Que trabalha e paga caro, para esses interesseiros não fazerem nada
Voltar no tempo seria necessário
Apagar uma parte da história, ditadura
Que eu almejava nem existisse isso
Em nosso curso.
Somente assim acabaria um
Pouco da corrupção do nosso Brasil.

Quando tudo começou
Aqui descobriram ouro, e prata, diamante, borracha
Infinidades de coisas

Penso preocupado em nosso futuro
No início fomos descobertos, traídos

Nos levaram muito e deixaram menos
E hoje, sentado no canal, esperando as ondas

Reflito com medo, pois ainda continuam...
Tirando, extraindo nossas riquezas sem dó
Sinto vontade de fazer loucuras
Ao ver o Tietê sujo
Nascendo e serpenteando São Paulo
Vontade tenho, e muitos têm de vê-lo limpo
Mostrando o nível do brasileiro
Muito dinheiro investido nesse sonho
Pouca coisa feita,
E sem muita preocupação, a sociedade fica...
E meu Brasil ficando mais pobre na rima

Longe disso tudo eu queria estar
Sozinho, vagando olhando o mar.



EU NÃO EXISTO LONGE DE VOCÊ

Leandro Dumineli


Tenho ferrão e asa
Estou na sua casa
Eu vou picar você
Estou na sua escola
Eu vivo até em poças
Vou, sim, picar você

Porque tem que ser assim
Jogam veneno forte em mim
Mas sou perseverante
Mato até elefantes
Por que não vou matar você?

Eu não existo longe de você
E a SUCAN é meu pior castigo
Eu conto as horas pra picar você
Mas todo mundo tá de mal comigo
Por quê? Por quê?

Se eu te picar é um abraço
Você pode até ir pro buraco
Se não se cuidar bem certinho

Eu sou preto e branco
Em encosta ou em barranco
Eu vou te picar, sim.


NÃO EXISTE NADA DE GRAÇA

Jackson Fábio de Almeida


Isso mesmo, aquilo que achamos que é de graça, na verdade, é pago por nós mesmos.

Não existe mágica!
O salário de um professor de escola pública , Por exemplo, é pago por nós.

Não existe nada de graça!
Isso mesmo, achamos que as coisas são de graça!
Na verdade, tudo é pago por nós,
e não existe mágica.

O policial que faz a segurança pública, recebe o salário que é pago por nós.
Você sabia?


FORA, ELITE!

SidnéiaG.Simões Loução


Pesquisa recente concluiu que a elite brasileira é mais intolerante que o resto da população.
Além de arrogante, a elite brasileira é vulgar e não usa a educação que diz ter.
E que mau humor! A pesquisa reforça a tese que o Brasil, para dar certo, precisa educar a classe alta que se acha superior, e é péssimo exemplo para a população. Talvez a solução seria substituir a arrogância e o mau humor por humildade e gentileza.
De que adianta comer comida cara se ao abrir a boca não sai nada aproveitável? Tente tirar o dinheiro da elite e prepare-se para ver muitos passarem necessidades, pois da luta para ganhar o pão de cada dia há quem não saiba nada.
Se não tivesse uma classe tão hipócrita, os índices de pessoas submissas, que vivem de aparências seriam outros.
São sabidamente as estatísticas de dependência financeira e outros maus hábitos desta classe que nos envergonha.
Que contraste com a determinação e a independência do povo.
Jamais se verá o povo se encostando em alguém para se manter.
O contraste é chocante, mas decididamente essa elite não serve como bom exemplo para o povo.
Se ao menos colocasse em prática a educação que diz conhecer.



FORA, ELITE!
Fatima Paulina G. Bakvi

Somos diferenciados por classes sociais: baixa, média e alta, ou seja, elite.
A Elite depende totalmente das outras classes, assim como a classe baixa depende da elite.
Se não fossem as costureiras, as bordadeiras, elite não se vestiria tão bem etc..
Os carros de luxo que andam, não seriam tão bem lavados se não fossem os lavadores humildes.
A bela mesa cheia de frutas e verduras, não seria tão farta se não fossem os agricultores.
Suas mansões não seriam tão bem zeladas por seus subordinados, seus jardins famosos e floridos cuidados por seus jardineiros.
E as suas joias, de onde vêm? De garimpos, onde se leva vida escrava e miserável.
Mas, com tudo isso, digo que precisamos viver em harmonia porque dependemos uns dos outros, independente de classes sociais.
Enfim, fora elite egocêntrica!
Seja bem vinda elite humilde!


FORA, ELITE!
Rejane da Silva

A elite menospreza a classe baixa, mas esquece que todos temos os mesmos direitos.
O povo brasileiro é discriminado, sofredor e precisa de mais apoio político. A má distribuição de renda deixa essa diferença muito mais clara, onde a maioria tem pouco e a minoria muito.
Essa elite que está aí, querendo ser grande, muitas vezes esconde seus “podres” atrás do poder e da pose. Gastam com futilidades o que poderia ser revertido para pessoas carentes.
Elite, tire o manto da arrogância e diga: onde está a modernidade, a tolerância, a inteligência e a ética?

FORA, ELITE!
Iraci N. de Souza

Reflita sobre a situação brasileira.
Quem está nas filas dos postos de saúde? O povo!
Quem depende do bolsa família? O povo!
Quem depende da ajuda governamental? O povo!
Quem ganha salário mínimo? O povo!
Investimento?
Sim, na educação,saúde, e segurança pública.
Direitos?
Queremos todos. Mais como?
Que povo medroso! Que povo sem voz!
Muda, povo!

FORA, ELITE!
Leandro Dumineli

Embora o texto de Luis Fernando Veríssimo faça uma crítica terrível sobre a pobreza, a maioria é verdade, pois o dinheiro traz benefícios que tornam os pobres mais pobres. Pois quem tem grana está em contato com a tecnologia, com os melhores alimentos que estão no mercado. E o que sobra para nós, pobres?
No entanto, tem pobre que vai à luta, estuda, faz uma faculdade e melhora sua situação com muito esforço.
Por isso, e por muitos outros valores não devemos aceitar a ideia de que os pobres envergonham a elite.
Somos a classe social que mais trabalha, que vai à luta e mesmo ganhando pouco não deixa de ser feliz.
Essa desigualdade é por causa dos ladrões, mas não os ladrões pobres, pois pobres não roubam milhões. Quem faz isso são alguns engravatados, que se parecem santinhos, mas são verdadeiros bichos, pois roubam e tiram da boca do pobre para aumentar sua conta bancária.


NOITE DE TALENTOS DO CEEBJA


O evento aconteceu na noite do dia 29 de maio com a participação dos 27 alunos do coletivo de português da professora Maria do Carmo Ensino Médio do período noturno. Os alunos fizeram as seguintes apresentações:
Eder Aparecido Calixto - poesia em forma de versos de rodeio
Antonio de Freitas - reflexão bíblica
Dejair dos Santos Rodrigues - falou sobre vinhos tintos e nobres
Ilson José dos Santos - apresentação musical
Gabriela Martines Gimenes - apresentação sobre manicure e cabeleireira
Cleber Fernandes da Silva Marques - falou sobre sabores do café
Fernando Antonio da Silva Scaliante - demonstração sobre defesa pessoal
Ilson José dos Santos, Welington José Medeiros, Adair da Ascenção Goudinho, Joicelaine Neres Gabarron, Fagner Vicente da Silva Santos, William Militão dos Santos, Gabriela Martines Gimenes, Priscila Cristina dos Santos Ferreira, Alex Matias da Silva, Rafael Avelino Crestani e Jhonni da Silva Correia -  apresentação de teatro
Valdeci Anselmo Rodrigues - artesanato em madeiras ecológicas e E.V.A.
Ivone Maria de Souza Oliveira, Marinês Aparecida Rinke da Silva, Professora Maria do Carmo - crochê
Maria Tereza Bortoleto de Souza - bordados
Sueli Roncolato - artesanatos em tricô e tecido
João Batista Nunes, Dalvina Coelho Vieira, Madalena Gonçalves da Silva, Ivone Maria de Souza Oliveira, Silvia Batista Rocha, Professora Luzia - culinária






POESIA ESCRITA PELA ALUNA EULÁZEA FERNANDES CARLOS

À PROFESSORA MARLI SECCHI DE LIMA


Uma data especial


A professora Marli,

Nesta data tão sublime!

Celebrando o dom da vida

E tudo o que ela exprime


O pai do céu ao criá-la

Encheu-a de dons com bondade...

Dom de esposa, mãe, professora...

Que exerces com capacidade.


Na escola do saber.

Ensina Geografia e História

Querida e admirada por todos!

Fazendo jus à memória.


No exército da educação

És uma soldada guerreira

Que luta pelos direitos

Em favor da classe inteira.


Fostes também contemplada

Por Deus como tantas outras

Fazendo parte ao nascer

Das mulheres de agosto.


Seu nome contém o mar...

Com sua imensidão ...

Marli, mulher forte e poderosa

Mas, cabe no coração.


Eulázea Fernandes Carlos

Aluna do CEEBJA




Produção literária de Marcos Paulo Deguchi, aluno do CEEBJA de Assis Chateaubriand


Os conteúdos curriculares de Língua Portuguesa ultrapassam a leitura, interpretação e escrita corretamente, conteúdos historicamente consagrados à disciplina. A expressão e produção literária ganham relevo em Propostas Curriculares que buscam responder a demanda contemporânea que objetiva formar alunos críticos e autônomos.

Nesta perspectiva, a proposta curricular do CEEBJA de Assis Chateaubriand desdobrada no Plano de Ensino da professora de Língua Portuguesa Maria do Carmo Alaminos Caires e desenvolvida nas aulas, prima pela produção literária como alternativa metodológica para atingir os objetivos da disciplina e tornar as aulas mais dinâmicas.

Como resultado de trabalho pedagógico com competência teórica e comprometimento profissional são os poemas do aluno Marco Paulo Deguchi, produzidos a partir das aulas de literatura e orientados pela professora Maria do Carmo.

É na produção dos alunos que se revela sua a criatividade e potencialidade, assim como o bom trabalho do professor e o propósito da escola.



CAMINHOS



Sozinho fiquei

Para outro caminho percorrer


Caminhos tantos...


E todos que tentei trilhar

Em ti iriam terminar.


Uma pequena trilha encontrei

Ainda sem estrada, pontos

Sequer um bico de luz


Mal consegui caminhar

Naquele estranho lugar

Mas percebi

Que valeu estar ali


Tudo se transformou..

Então pude ver..

O sol sorrindo para a lua

As nuvens desenhando meu céu

E a esperança caminhando a meu lado


Nossos caminhos não se cruzam mais...

Tente entender

Que nada posso fazer

E qualquer direção que tomar

Não mais a ti irão me levar


É triste...

Mas sem emoção num desejo

Posso te ver

Onde por tanto lhe esperei



Agora simples assim...

Mas outrora nem conseguiria imaginar

Eu não querendo mais te encontrar.


Marcos Paulo Deguchi




SAUDADES...


Ao longo lhe vejo

Porque a lua teima

Em admirar tua beleza


Teu olhar reflete o brilho

Das estrelas

A brisa do mar

Dança com teus cachos,

Em sintonia com as ondas do mar


Agora teus braços me apertam

Ouço tua respiração

Sinto suas lágrimas

Escorrerem em meu rosto

Sua boca trêmula

Diz carinhos em meu ouvido


Minhas mãos acariciam

A pele macia do teu rosto

Enxugando as lágrimas

De teus olhos


Nossos olhares se apagam...

Para finalmente

A timidez de nossos lábios,

Terminarem em um

Beijo enlouquecido.



Marcos Paulo Deguchi





AMOR


Amor, amor, amor...

Fácil de falar

Difícil de encontrar


Quem és tu

Que dá auto estima

Me faz crescer

Para em seguida desaparecer?


Amor rebelde independente

Não ouve, nem se arrepende

Amor de outrora

Só alegria, felicidade

Agora somente saudade


Amor que fala

Mostra o caminho

E no final me deixa sozinho


Ainda não posso

Não consigo

Ou não estou preparado

Mas um dia, amor, irei lhe entender...


Por hora nada posso fazer

Senão lhe dizer

Que sem ti, amor

Não consigo viver!


Marcos Paulo Deguchi









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